Tenda Espírita Mensageiros de Aruanda

A T.E.M.A. nasce com a missão de divulgar a religião de Umbanda para aqueles que buscam o conhecimento.







sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Saudação aos Orixás

Saudação; ato ou efeito de saudar, expressão ou gesto de cortesia ou de felicitação, expressão ou gesto de respeito, deferência ou apreço, cumprimento.
A todo o momento estamos saudando nossos sagrados orixás e não damos conta quanto ao seu significado. Agora nos perguntamos mais como? Em qual momento?
O ponto cantado é a resposta. A todo instante estamos realizando tal ato.
Nossa Casa não tem no seu ritual realizar saudações quando uma entidade da falange de determinado Orixá se manifesta no Templo. Lembramos que cada Templo tem a sua particularidade quanto ao ritual. Porém é de grande valia que saibamos que aquela saudação é para aquele Orixá e qual o seu significado.

OXALÁ : O grande Pai da Umbanda. Senhor da compaixão, do perdão, da paciência e da fé. Saudação: Oxalá yê, meu pai! ou Exê Babá! – Significa: O Sr. realiza! Obrigada Pai!
XANGÔ : Orixá do trovão e da justiça. Saudação: Caô Cabecilê, meu Pai! Significa: Permita-me vê-lo, Majestade!
OGUM : Orixá guerreiro capaz de abrir caminhos na vida e quebrar nossas demandas. Saudação: Ogum Yê, meu Pai! ou Patakori Ogum! –  Significa: Salve o Sr. da Guerra! - Muita honra em ter o mais importante dignitário do Ser Supremo em minha cabeça!
OXOSSI : Senhor das matas, da verdade e do conhecimento. Saudação: Oke Arô, Meu Pai – Significa: Dê o seu Brado Majestade! Salve o grande Caçador!
OBALUAYÊ: Senhor da cura, da evolução e da passagem. Saudação: Atotô Meu Pai! – Significa: Peço Quietude, Meu Pai! - Silêncio! Ele está entre nós
OMULU: Senhor do fim, Senhor da paralização. Saudação: Atotô, meu Pai! – Significa: Peço quietude meu pai! - Silêncio! Ele está entre nós
OXUMARÉ: Orixá da chuva e do arco-íris. Dilui e renova os sentimentos doentios e viciados. Saudação: Arrubaboi, meu Pai! – Significa: Senhor da Águas Supremas!
IBEJI : Pureza, leveza, alegria e doçura. Saudação: Oni, beijada! ou Salve a Ibejada! – Significa: Salve as Crianças!
YANSÃ: Orixá guerreira, deusa dos raios, dos ventos e das tempestades. Saudação: Eparrei, Yansã! – Significa: Salve o raio, Yansã!
OXUM: Orixá do amor puro e verdadeiro, Orixá da alegria e da união. Senhora da águas doces e das cachoeiras. Saudação: Ora Yê iê, ô!  - Significa: Olha por nós mãezinha! - Salve a Senhora da bondade!
IEMANJÁ:  É a deusa dos grandes rios, mares e oceanos. A grande mãe da Umbanda e dos Orixás. Representa vida e geração em todos os sentidos. Saudação: Odoyá Iemanjá!  Adoci-yaba! - Significa: Salve a senhora da Água! - Amada Senhora do Rio (das águas)!
NANÃ: Senhora das águas paradas, do barro e da sabedoria. Saudação: Saluba, Nanã!  - Significa: Salves a senhora das águas pantaneiras! - Salve a Senhora Mãe de todas as Mães!
EGUNITÁ: Senhora do Fogo vivo e divino. Sua maior qualidade é a purificação. Saudação: Kali Yê Minha Mãe – Significa: Salve a Senhora negra minha Mãe!
OBÁ: Orixá que aquieta o racional dos seres e esgota o conhecimento desvirtuado. Saudação: Akirô Oba Yê! – Significa: Eu saúdo o seu conhecimento, Senhora da Terra!
OYÁ: Orixá do Tempo, passado presente e futuro (tempo cronológico) e sua maior ação é no sentido religioso, onde ela atua como ordenadora do caos religioso. Saudação: Olha o Tempo, minha mãe!
EXU: Orixá guardião dos templos e encruzilhadas. Saudação: Laroyê Exu, Exu é Mojubá! – Significa: Olhe por mim Exu, eu me curvo a ti. Exu é poder de Orixá!
Agora quando visitarmos um Templo sege de qual linhagem e que se aplica este ritual saberemos qual Orixá esta saudando e qual é o seu significado.
Mas o significado talvez esta dentro de nosso coração aonde saudamos sem nos preocupar o que quer dizer isto ou aquilo. Se esta na linguagem de umbanda, yorubá, omolocô, etc. Está sim, em uma linguagem única que é a do coração e a do respeito.
Mas como conhecimento se faz sempre necessário cabe a nós absorvermos e respeitarmos os que praticam o ato dentro do  seu ritual.
Cabe a nós, cantar, louvar, cantar, saudar. Aonde quem canta reza duas vezes.  

Salve nossos Pais e Mães Orixás!!!


fonte: monica caraccio

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Hino da Umbanda Sagrada

Muitos são os que cantam, conhecem e já ouviram o Hino de Umbanda, porém desconhecem no que se diz a respeito ao seu surgimento.
Pois bem, como o conhecimento é primordial para o Umbandista vamos textualizar sobre o surgimento desta obra que nos da força, coragem para o caminho do bem.
Em 28 de Junho de l961 realizou-se no Maracanãzinho (Rio de Janeiro), a Festa de Congraçamento do Segundo Congresso Brasileiro de Umbanda, em que compareceram cerca de quatro mil médiuns uniformizados, além de grande público assistente.
Foi nesse congresso que o Hino da Umbanda foi oficialmente adotado em todo o Brasil, como o Hino Oficial da Umbanda.
Há uma história interessante com relação ao criador do hino. Segundo foi apurado, a letra foi composta na década de 60 por José Manoel Alves, um cego, que em busca de uma solução para seu problema, foi procurar a ajuda do Caboclo das Sete Encruzilhadas. Embora não tenha conseguido a cura da cegueira que, segundo o Caboclo, era de origem cármica, se tornou um seguidor apaixonado pela Umbanda. Para mostrar que poderia ver o mundo e a religião de outra maneira que não pelos olhos, compôs a letra que até hoje cantamos em nossos terreiros.
José Manoel mostrou a letra a Zélio de Moraes (nesse ponto as informações divergem, há quem diga que foi mostrada primeiro ao Caboclo das Sete Encruzilhadas), que gostou tanto que resolveu apresentá-lo como Hino Oficial da Umbanda no Congresso, onde foi imediatamente aprovado.
José Manoel Alves nasceu em Monção, Portugal. Em 1929 vem para o Brasil, indo residir no interior do Estado de São Paulo. Era compositor de músicas populares e compôs hinos para vários templos. A música do hino foi composta pelo maestro Dalmo da Trindade Reis.”

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

História da Mentora Vovó Catarina

História da Mentora Vovó Catarina (Mas também conhecida como Dona Euzália)



     Os tambores tocavam o ritmo cadenciado dos Orixás, e nós dançávamos.Dançávamos todos em volta da fogueira improvisada ou à luz de tochas ouvelas de cera que fazíamos. A comida era pouca, mas para passar a fome nósdançávamos a dança dos Orixás. E assim, ao som dos tambores de nosso povo,nos divertíamos, para não morrer de tristeza e sofrimento. Eu era chamada defeiticeira. Mas eu não era feiticeira, era curandeira. Entendia de ervas,
com as quais fazia remédios para o meu povo, e de parto; eu era a parteira
do povo de Angola, que estava errando naquela terra de meu Deus. Até que
Sinhazinha me tirou do meu povo. Ela não queria que eu usasse meus
conhecimentos para curar os negros, somente os brancos; afinal, negro -
dizia ela - tinha que trabalhar e trabalhar até morrer. Depois, era só
substituir por outro. Mas Dona Moça não pensava assim. Ela gostava de mim, e
eu, dela. Fui jogada num canto, separada dos outros escravos, e todas as
noites eu chorava ao saber que meu povo sofria e eu não podia fazer nada
para ajudar. De dia eu descascava coco e moía café no pilão. À noite eu
cantava sozinha, solitária. E ouvia o cantar triste de meu povo, de longe.
Ouvia o lamento dos negros de Angola pedindo a Oxalá a liberdade, que só
depois nós entendemos o que era. E os tambores tocavam o seu lamento triste,
o seu toque cadenciado, enquanto eu respondia de meu cativeiro com as rezas
dos meus Orixás. A liberdade, que era cantada por todos do cativeiro, só
mais tarde é que nós a compreendemos. A liberdade era de dentro, e não de
fora.

Aqueles eram dias difíceis, e nós aprendemos com os cânticos de Oxóssi e as
armas de Ogum o que era se humilhar, sofrer e servir, até que nosso espírito
estivesse acostumado tanto ao sofrimento e a servir sem discutir, sem nada
obter em troca, que, a um simples sinal de dor ou qualquer necessidade, nós
estávamos ali, prontos para servir, preparados para trabalhar. E nosso Pai
Oxalá nos ensinou, em meio aos toques dos tambores na senzala ou aos
chicotes do capitão, que é mais proveitoso servir e sofrer do que ser
servido e provocar a infelicidade dos outros.

Um dia, vítima do desespero de Sinhá, eu fui levada à noite para o tronco,
enquanto meus irmãos na senzala cantavam. A cada toque mais forte dos
tambores, eu recebia uma chibatada, até que, desfalecendo, fui conduzida nos
braços de Oxalá para o reino de Aruanda. Meu corpo, na verdade, estava
morto, mas eu estava livre, no meio das estrelas de Aruanda. Em meu espírito
não restou nenhum rancor, mas apenas um profundo agradecimento aos meus
antigos senhores, por me ensinar, com o suor e o sofrimento, que mais
compensa ser bom do que mau; sofrer cumprindo nosso dever do que sorrir na
ilusão; trabalhar pelo bem de todos do que servir de tropeço. Eu era agora
liberta, e nenhum chicote, nenhuma senzala poderia me prender, porque agora
eu poderia ouvir por todo lado o barulho dos tambores de Angola, mas também
do Kêtu, de Luanda, de Jêje e de todo lugar. Em meio às estrelas de Aruanda
eu rezava. Rezava agradecida ao meu Pai Oxalá.

Fui pra Aruanda, lugar de muita paz! Mas eu retomei. Pedi a meu Pai Oxalá
que desse oportunidade pra eu voltar ao Brasil pra poder ajudar a Sinhá,
pois ela me ensinou muita coisa com o jeito dela nos tratar. E eu voltei.
Agora as coisas pareciam mudadas. Eu não era aquela nega feia e escrava. Era
filha de gente grande e bonita, sabia ler e ensinava crianças dos outros. Um
dia bateu na minha porta um homem com uma menina enjeitada da mãe. Era muito
esquisita, doente e trazia nela o mal da lepra. Tadinha! Não tinha pra onde
ir, e o pai desesperado não sabia o que fazer. Adotei a pobre coitada, fui
tratando aos poucos e, quando me casei, levei a menina comigo. Cresceu, deu
problema, mas eu a amava muito. Até que um dia ela veio a desencarnar em
meus braços, de um jeito que fazia dó. Quando eu retomei pra Aruanda, o que
vocês chamam de plano espiritual, ela veio me receber com os braços abertos
e chorando muito, muito mesmo. Perguntei por que chorava, se nós duas agora
estávamos livres do sofrimento da carne, então, ela, transformando-se em
minha frente, assumiu a feição de Sinhazinha! Ela era a minha Sinhá do tempo
do cativeiro. E nós duas nos abraçamos e choramos juntas. Hoje, trabalhamos
nas falanges da Umbanda, com a esperança de passar a nossa experiência pra
muitos que ainda se encontram perdidos em suas dificuldades.
Extraído do Livro TAMBORES DE ANGOLA

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Vestuário Sagrado de Umbanda

Vestuário Sagrado de Umbanda

Uma das diretrizes trazidas pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, por ocasião da anunciação da Umbanda no plano físico, é a que diz respeito à igualdade.
Sabemos que na atual sociedade, com valores deturpados ou invertidos, é comum as pessoas avaliarem umas as outras, não pelo grau de espiritualidade, moral, caráter e boas ações, mas sim pelo que se apresenta a nível de posses.
Dentro deste contexto, é corriqueiro, embora extremamente falho, valorizar ou conceituar os habitantes deste planeta tendo como base a apresentação pessoal externa do indivíduo, ao invés de se atentar para qualificativos internos. Prioriza-se bens materiais em detrimento das virtudes.
E é justamente por isto que a Umbanda adotou o vestuário uniforme, para que alguns assistentes ainda enraizados em equivocados conceitos não tenham como dar vazão a seus distorcidos juízos de valor.
Assim, quem adentra para o terreiro na esperança de cura ou melhora de seus problemas, jamais terá a possibilidade de identificar no corpo mediúnico, todos com trajes iguais, eventuais ou supostas diferenças intelectuais, culturais e sociais. Também não terá a oportunidade de saber se por trás daquela roupa sacerdotal encontra-se um rico empresário, um camelô, ou uma empregada doméstica.
Porque há quem vincule a eficácia de um socorro espiritual tomando por parâmetro o próprio médium através do qual a entidade se manifesta. Se o medianeiro atuasse nas sessões de caridade com trajes civis (comuns), algumas pessoas, que pensam da forma citada, passariam a tentar analisar o grau de intelectualidade, de situação financeira, social etc., pela qualidade do vestuário apresentado pelos médiuns. Então, sacerdotes calçando sapatos de fino couro, camisas e calças de marcas famosas, seriam facilmente identificados e preferencialmente procurados. Outros tantos, humildes na sua apresentação, seriam colocados em segundo plano.
Na Umbanda, o personalismo ou destaque individual é algo que jamais deverá existir. Somos meros veículos de manifestação da espiritualidade superior, e por isto, devemos sempre nos mostrar coletivamente, sem identificações pessoais ou rótulos. Somos elos iguais de mesma força e importância neste campo de amor e caridade denominado Umbanda.
O médiun que chega aos Templos de Umbanda para trabalhar, sem tomar banho (de higiene e descarrego) ou sem trocar de roupa, estão ainda impregnados de cargas fluídico-magnéticas negativas, que, por conseguinte interferem no campo áurico e perispiritual do médiun, simplesmente acabam pela imposição ou dinamização das mãos passando ao assistente toda ou parte daquela energia inferior que carregam.
Na Umbanda, o vestuário do médium, ou está no vestiário do terreiro, e, portanto dentro do cinturão de defesa do mesmo, ou está em casa sendo lavado ou passado, longe do contato direto com as forças deletérias. Salientamos ainda que os vestuários utilizados durante os trabalhos espirituais devem ser lavados em separado da roupa comum da casa, pelo fato de muitas vezes estarem impregnados com larvas astrais e miasmas, adquiridos durante os atendimentos.
A cor do vestuário na Umbanda são brancas, sempre muito limpas, já que este é um dos motivos pelo qual se troca de roupa para os trabalhos. Nunca se deve trabalhar com as roupas do corpo, ou já vir vestido de casa com o vestuário sagrado. Tal procedimento é para que este não sofra infestação de espécie alguma de larvas astrais e mesmo mentais, pelos lugares que passarem.
O branco é de caráter refletor, já que é a somatória de todas as cores e funciona, aliado a outras coisas, como uma espécie de escudo contra certos choques menores de energias negativas que são dirigidas ao médium. Alem disso, é uma cor relaxante, que induz o psiquismo à calma e à tranqüilidade.
O Vestuário Sagrado de Umbanda é a vestimenta para a qual devemos dispensar muito carinho e cuidado. As roupas devem ser conservadas limpas, bem cuidadas não se admitindo que um médium, após seus trabalhos, deixe suas roupas no Terreiro, esquecidas. Quando a roupa fica velha, estragada, jamais o médium deverá dar ou jogar fora. Ela deverá ser descarregada, pois se trata de um instrumento de trabalho do médium.
É claro que sabemos que o valor maior não esta em um pedaço de pano e sim em quem o veste, mas se juntarmos as duas coisas, nossos trabalhos renderão muito mais com certeza.


Fonte:  Umbanda para Todos; ABC do Servidor Umbandista

Grande Retorno

Salve Salve !!!!

Depois de um longo período de reflexões e de aprendizagem contínua, estamos de volta levando a mensagem dos nossos sagrados Orixás e de nossas queridas entidades, guia e mentores que passam pelos Templos acalentando-nos.
Mensagem esta que pode ser uma simples palavra proferida, uma psicografia, uma intuição e até um simples ponto cantado.
E para começarmos segue abaixo um pouco da história do Caboclo Águia Branca, sendo ele o Mentor Espiritual da Tenda Espírita Mensageiros de Aruanda.

Que nosso divino Pai ilumine a todos no caminho do conhecimento.

CABOCLO ÁGUIA BRANCA 

Grande espírito Manitú, ajude-me a nunca criticar meu vizinho da oca, sem antes ter andado pelo menos duas léguas com seus mocassins.
Esta foi a primeira mensagem deixada por este maravilhoso Águia Branca, caboclo que eu sirvo.
De acordo com suas palavras ele é o chefe da falange dos índios Peles-vermelhas.
Costuma dizer que é do tamanho de uma montanha e é grande para que os seres possam aproveitar suas sombras, e ali descansarem de suas buscas e refletirem para a continuidade.
Gosta de fazer trabalhos na linha de cura, receita muitas erva e frutas.
Trabalha também nos sete corpos dos consulentes e afirma que ás vezes alguns destes corpos apresentam buracos por onde energias densas canalizam e penetram, deixando-os energeticamente fracos.
Pertence à fraternidade branca, e suas atitudes sempre são solenes, digna, pura e serena.
Só fala com o propósito definido de favorecer, aconselhar e remediar. Tem fina presença e perfeita obediência às leis da saúde e jamais se aborrece por algo. Habita um certo vale ou desfiladeiro, mais propriamente como se fosse uma desembocadura no astral, onde existem pequenas ocas para se fazer oferendas de flores e frutos, queimar cânfora e cantar mântras.
Ocupa o mental dos médiuns (aparelho) para ajudar pessoas ou emitir uma onda especial de bênçãos. Atua no mundo todo por meio de enorme corrente de energia com o qual influem nos corpos causais de milhões de seres. Esta sempre a serviço dos planos de Deus (Manitú). 
Explica que para chegar a Manitú existem três entradas;
1 - Saber
2 - Trabalhar
3 - Orar

e que aqueles que esperam no lado externo podem entrar por qualquer delas.
Diz que há montanhas muito altas para se alcançar. Pensamentos e sentimentos indesejáveis devem ser eliminados. Afirma que quando chamados, os seres humanos devem se movimentar rapidamente.
Fala pausadamente, ás vezes de forma errada. É um caboclo de Oxossi e, com pausa, diz que palavras ociosas formam uma atmosfera que repele boas influências. Fala que o humano com as palavras constrói o seu ambiente, e neste ambiente é que vive. Vontade e pensamento acompanham as palavras. Também diz que todos devemos carregar um colar, pois o mesmo fortemente magnetizado e com um determinado propósito (lei) será de inestimável ajuda, e a tarefa do caminho é árdua e qualquer ajuda agradaria. O objetivo dos espíritos é favorecer a evolução, gosta da cura do corpo e pede às pessoas para que não esqueçam da vigilância da conduta.
Gosta de mântras, e diz que equivale à nossa palavra magia, e que são resultados do ocultismo prático. Diz que som é ondulação no ar, e isto põe tudo em movimento.
Seu ponto riscado as flechas indicando direcionamento e sentido, o circulo que diz simbolizar terra , água, fogo e ar em um só, significando o alto, o embaixo, a direita e a esquerda.

Diz que qualquer magia tem que possuir sintonia em três níveis;
1 - Orixá.
2 - Guia.
3 - Médium.

Só assim, com elos da corrente, a segurança é total, e chama isto de pára-raios cósmico. Fala que é um executor dos pensamentos do senhor Manitú. Se utiliza da palavra, e pela palavra plasma o pensamento na matéria, e diz que é a força da palavra dentro da lei.


Como curiosidade, o significado do nome Águia Branca:
Águia - pessoa dotada de grande talento.
Branca - clã, grilheta.
Clã - chefe supremo.
Grilheta- anel de ferro na extremidade de uma corrente.

Trabalha na umbanda por que é um ritual de liberdade e de disciplina.

Eis Senhor Águia Branca, pai e amigo. Muita luz.