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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Vestuário Sagrado de Umbanda

Vestuário Sagrado de Umbanda

Uma das diretrizes trazidas pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, por ocasião da anunciação da Umbanda no plano físico, é a que diz respeito à igualdade.
Sabemos que na atual sociedade, com valores deturpados ou invertidos, é comum as pessoas avaliarem umas as outras, não pelo grau de espiritualidade, moral, caráter e boas ações, mas sim pelo que se apresenta a nível de posses.
Dentro deste contexto, é corriqueiro, embora extremamente falho, valorizar ou conceituar os habitantes deste planeta tendo como base a apresentação pessoal externa do indivíduo, ao invés de se atentar para qualificativos internos. Prioriza-se bens materiais em detrimento das virtudes.
E é justamente por isto que a Umbanda adotou o vestuário uniforme, para que alguns assistentes ainda enraizados em equivocados conceitos não tenham como dar vazão a seus distorcidos juízos de valor.
Assim, quem adentra para o terreiro na esperança de cura ou melhora de seus problemas, jamais terá a possibilidade de identificar no corpo mediúnico, todos com trajes iguais, eventuais ou supostas diferenças intelectuais, culturais e sociais. Também não terá a oportunidade de saber se por trás daquela roupa sacerdotal encontra-se um rico empresário, um camelô, ou uma empregada doméstica.
Porque há quem vincule a eficácia de um socorro espiritual tomando por parâmetro o próprio médium através do qual a entidade se manifesta. Se o medianeiro atuasse nas sessões de caridade com trajes civis (comuns), algumas pessoas, que pensam da forma citada, passariam a tentar analisar o grau de intelectualidade, de situação financeira, social etc., pela qualidade do vestuário apresentado pelos médiuns. Então, sacerdotes calçando sapatos de fino couro, camisas e calças de marcas famosas, seriam facilmente identificados e preferencialmente procurados. Outros tantos, humildes na sua apresentação, seriam colocados em segundo plano.
Na Umbanda, o personalismo ou destaque individual é algo que jamais deverá existir. Somos meros veículos de manifestação da espiritualidade superior, e por isto, devemos sempre nos mostrar coletivamente, sem identificações pessoais ou rótulos. Somos elos iguais de mesma força e importância neste campo de amor e caridade denominado Umbanda.
O médiun que chega aos Templos de Umbanda para trabalhar, sem tomar banho (de higiene e descarrego) ou sem trocar de roupa, estão ainda impregnados de cargas fluídico-magnéticas negativas, que, por conseguinte interferem no campo áurico e perispiritual do médiun, simplesmente acabam pela imposição ou dinamização das mãos passando ao assistente toda ou parte daquela energia inferior que carregam.
Na Umbanda, o vestuário do médium, ou está no vestiário do terreiro, e, portanto dentro do cinturão de defesa do mesmo, ou está em casa sendo lavado ou passado, longe do contato direto com as forças deletérias. Salientamos ainda que os vestuários utilizados durante os trabalhos espirituais devem ser lavados em separado da roupa comum da casa, pelo fato de muitas vezes estarem impregnados com larvas astrais e miasmas, adquiridos durante os atendimentos.
A cor do vestuário na Umbanda são brancas, sempre muito limpas, já que este é um dos motivos pelo qual se troca de roupa para os trabalhos. Nunca se deve trabalhar com as roupas do corpo, ou já vir vestido de casa com o vestuário sagrado. Tal procedimento é para que este não sofra infestação de espécie alguma de larvas astrais e mesmo mentais, pelos lugares que passarem.
O branco é de caráter refletor, já que é a somatória de todas as cores e funciona, aliado a outras coisas, como uma espécie de escudo contra certos choques menores de energias negativas que são dirigidas ao médium. Alem disso, é uma cor relaxante, que induz o psiquismo à calma e à tranqüilidade.
O Vestuário Sagrado de Umbanda é a vestimenta para a qual devemos dispensar muito carinho e cuidado. As roupas devem ser conservadas limpas, bem cuidadas não se admitindo que um médium, após seus trabalhos, deixe suas roupas no Terreiro, esquecidas. Quando a roupa fica velha, estragada, jamais o médium deverá dar ou jogar fora. Ela deverá ser descarregada, pois se trata de um instrumento de trabalho do médium.
É claro que sabemos que o valor maior não esta em um pedaço de pano e sim em quem o veste, mas se juntarmos as duas coisas, nossos trabalhos renderão muito mais com certeza.


Fonte:  Umbanda para Todos; ABC do Servidor Umbandista

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